Sophie balançava mais
uma vez. Seu balanço no ritmo do vento. Suas palavras no ritmo da vida. Mas lhe
vinham tantas palavras, e nenhuma parecia ser a certa.
Solidão? Angústia?
Piedade? Carinho? Mentira? Amizade? Talvez todas essas.
E se a angústia de
alguém fosse tão grande a ponto de desejar a solidão para si como uma forma de
piedade, tanto para si mesmo quanto para sua amizade? E se a mentira algum dia
lhe parecesse a única forma possível de se demonstrar carinho?
Tudo era tão vago. Todas
essas palavras, juntas ou não, faziam algum sentido. Porém nenhuma delas dava sentido.
E de tanto pensar e
repensar foi que Sophie entendeu. E se ela antes não tinha palavras, agora ela
as tinha.
E
se viver é sentir, então o que vale é o que você sente.
Lis diva, muito linds <3
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