É engraçado como te
odeio e ao mesmo tempo te amo, e como nunca sei o que fazer sobre isso. Sinto o
significado da palavra amor a cada minuto. Não, a cada segundo, pois este é o tempo
que passo pensando em você (não um segundo, mas todos).
Esse provavelmente é o
texto mais clichê que já escrevi, mas ainda assim o mais verdadeiro. É difícil
mentir quando falo de você. É difícil não ser – apenas não ser – com você.
Não sei se você
entende. Sofro de amor não correspondido. E isso também é engraçado, rir da minha
própria infelicidade. Minha infelicidade.
Amar e não ser correspondido, ser amado e não corresponder. Nem faz
sentido, faz?
Sei que a vida é só
uma, mas não me apresso para deixar de amar-te. Afinal, sendo mútuo ou não,
você me completa. Acho que acabei dependendo de você. Não como uma droga, pior.
Que engraçado... Do que
acho que estou falando? Que engraçado!
Essas palavras... São
como café, não me pergunte por que. Só são. Assim como você é. Assim como não
sou, mas me torno perto de você. Acho que nem faz sentido, mas desde quando
amor precisa fazer sentido? Amar é só amor.